Os espíritos informam que, ao reencarnarmos, trazemos um planejamento existencial. Acontece que, ao chegar aqui as coisas não vão funcionar exatamente como planejamos, porque, como eu já disse em outra ocasião, a vida não cabe dentro de uma planilha.
As variáveis da existência são infinitas, o caminho que traçamos e o êxito do caminhar está intimamente relacionado com o conjunto de fatores circundantes, do meio em que vivemos e das pessoas com quem teremos de conviver. E essas pessoas terão outros tantos projetos, muitas vezes não tão próximos daquilo que planejamos antes de nascer.
Aristóteles disse o seguinte: "o homem só ou é um deus, ou é um bruto." Em outras palavras: o ser humano é gregário, não consegue viver isoladamente sem contato com outros seres humanos. Há uma interdependência da qual não podemos fugir, sob pena de nos embrutecermos como dizia o grande filósofo grego; a não ser que sejamos um deus.
Posto isto, vale perguntar:
Você quer ser rabo de baleia?
Você quer ser cabeça de sardinha?
Você quer ser rabo de sardinha?
Vamos pensar um pouco...
Rabo de baleia: seria você querer participar de um projeto muito grande e significativo, porém cumprindo o papel de rabo, isto é, ser levado pela correnteza, sem muito ou nenhum esforço.
Cabeça de sardinha: seria você querer participar como líder de um projeto insignificante, de pouca importância, ou seja, você é um megalomaníaco medíocre, mas não sabe disso.
Rabo de sardinha: não precisa explicar, precisa?
Em qual desses projetos você se enquadra? Torço para que não seja em um desses perfis acima mencionados.
Caro Humberto, eu me contento em participar do diálogo. A vida é dialógica afinal.
ResponderExcluirSegundo vídeo de Scarlett Marton - Quem somos nós, no fim do diálogo cita que somos uma sociedade de rebanho, a relação humana tem seguido padrões ditados por modelos pré-determinados e as religiosidades tem contribuído muito neste sentido. Não dá pra viver isolado, sem dúvida, mas temos que ser muito criteriosos para não cairmos nestes e outros perfis contemporâneos.
ResponderExcluirNem rabo de baleia, nem cabeça e muito menos rabo de sardinha. Seja qual for o planejamento existencial, em qualquer posição que nos encontremos nas muitas circunstâncias da vida, acho que o que conta é o aprendizado. O que eu quero ser? aprendiz.
ResponderExcluirCreio que querer ser é meramente uma baliza, uma referencia construída em nosso imaginário deste plano existencial mas que nao irá determinar o "que já sou" e principalmente o que "preciso ser", contrapondo-se ao "querer ser"...
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