No texto “Crises” https://espiritismosec21.blogspot.com/2020/10/crises.html você fala em colocar leveza na existência. Há alguma possibilidade de, neste mundo, ter uma vida mais leve? Sim há, mas é para poucos, muito poucos; são os poucos que amam verdadeiramente. Aqueles que amam sem oferecer resistência, como diria o Cristo (Mateus 5:39) [1] , vivem com leveza porque neles não há cobrança interna nem para amar e nem para serem amados. Mas como eu disse, isso é para poucos. Você sabe como é amar desse modo? Claro que não sei (risos). Os que como eu - pessoas comuns -, em determinadas situações sentem, uma vez ou outra, é a brisa do amor afagar a face e o coração... O amor é raro entre nós. E por ser raro é belo. E essa beleza pode salvar o mundo. No caso das pessoas comuns a que você se refere, como saber se estamos sendo “visitados” por essa beleza do amor se elas não a conhecem? Utilizando-se de ferramenta como a utilizada por Paulo ao se referir a si mesmo em car
Persistência da Memória – Salvador Dali (1904-1989) A vida pode ser comparada a uma estrada na qual estou conduzindo um veículo – o meu corpo, por exemplo, que representa o repositório de todas as experiências sentidas e vividas ao longo do caminho. Metaforicamente, conduzo esse corpo como um automóvel em trânsito intenso – porque a vida é intensa, querendo ou não. Para dirigir bem, preciso constantemente ter a atenção no que acontece à minha frente, porém, e não menos importante, preciso verificar sempre o que ocorre atrás. Para isso, tenho de olhar para o espelho retrovisor inúmeras vezes (por minuto) enquanto dirijo: uma curva fechada, uma barreira, a falta de seta para fazer uma conversão, alguém que parou de repente à minha frente podem ser sinais de perigo – a energia cinética é cega e implacável. [1] Na vida as coisas se passam mais ou menos assim: alguns dirigem mais lentamente e de forma cuidadosa, enquanto outros estão com muita pressa de chegar (Onde? Não se sabe a