Ao encararmos a realidade como ela é (remotamente possível, no meu entendimento), por exemplo, não mentir para a criança sobre a morte de alguém dela próximo e querido, mas fazê-lo com o cuidado necessário para evitar mais sofrimento em seu coração ainda carente de experiências. Parêntese: Alguém já disse: hay que endurecerse, pero sin perder jamás la ternura; d ecerto, esse alguém, creio eu, mandava fuzilar pessoas pedindo aos executores que não perdessem a ternura ao apertar o gatilho. Contradições próprias do ser humano. Não vem ao caso. (voltando ao assunto) Se em questão tão grave como encarar a morte para alguém que está aprendendo a lidar com o mundo não devemos mentir, por que, então, mentir para uma criança sobre a tal realidade paralela de um papai Noel que, em seu saco de presentes, carrega uma caixa registradora? Hoje, caixas registradoras não existem mais, com o avanço tecnológico, Papai Noel do século XXI deve ter QR Code para o recebimento de PIX. Por out...
Reflexões em torno do tema "espiritualismo"